

A PF (Polícia Federal) realiza, nesta terça-feira (21), a 47ª fase da Operação Lava Jato e cumpre mandados em quatro Estados. Segundo a PF, a ação tem como alvo principal um esquema de corrupção envolvendo contratos da Transpetro,
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato no MPF (Ministério Público Federal), um dos focos da operação é um ex-gerente da Transpetro, seus familiares e intermediários. Os nomes ainda não foram divulgados pela PF nem pelo MPF.Eles são suspeitos de atuarem no recebimento de R$ 7 milhões de propinas pagas por uma empresa de engenharia entre setembro de 2009 e março de 2014.
Entre as 14 ordens judiciais, há uma de prisão temporária, por até cinco dias, contra o ex-gerente da Transpetro, que foi detido na Bahia. Também foram expedidos oito mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva.Cerca de 40 agentes realizam as ações nos Estados da Bahia, Sergipe, Santa Catarina e São Paulo.
O ponto de partida das investigações foi a colaboração premiada dos executivos da empresa de engenharia”, diz o MPF sem citar o nome da empresa. “A partir daí, foram realizadas diversas diligências, como afastamento de sigilos bancário, fiscal, telemático e de registros telefônicos, os quais revelaram a existência de estreitos vínculos entre os investigados e corroboraram os ilícitos narrados pelos colaboradores”.As provas indicam que o ex-gerente recebeu suborno para favorecer a empresa de engenharia em contratos com a Transpetro, aponta a força-tarefea. “Para dissimular e ocultar a origem ilícita dos recursos, o valor foi pago por meio de depósitos realizados em contas bancárias de terceiros e familiares, vindo de contas de titularidade da empresa de engenharia ou de seus sócios”
uol